A Região de Integração Xingu localiza-se no sudoeste paraense, área que apresenta um dos maiores índices de desmatamento ilegal, que de acordo com o IMAZON, desde 2012, vem crescendo ainda mais na mesorregião. A Polícia Ambiental da Polícia Militar juntamente com o Ibama, em setembro de 2015, nas áreas dos municípios de Pacajá e Anapú, na operação Onda Verde, detectou vários pontos de desmatamento ilegal. Mineradoras e Madeireiras muitas vezes invadem essas áreas demarcadas, que são unidades de preservação ambiental e habitats de grupos indígenas.
A agropecuária, também tida como principal geração de renda da região, traz prejuízos se não for praticada de maneira sustentável, já que o uso de agrotóxicos muitas vezes tem como destino os rios, prejudicando quem pratica a pesca, juntamente com o saneamento inadequado das cidades ao redor.
Entre todos os assuntos citados como problemáticas, há o mais polêmico que é a construção da Usina de Belo Monte, onde alguns estão em sua defesa, já que haverá maior geração de energia e também de empregos. Outros questionam ainda se esses benefícios são suficientes para desconsiderar os danos sociais e ambientais locais que isso pode causar. Um caso que está preso nos processos judiciais, onde instituições juntam provas e justificativas para demonstrar que o empreendimento não tem condições para funcionar.
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Fonte: ISA |
Em novembro de 2013, informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colocaram Altamira (PA) na cabeça da lista dos maiores desmatadores do país: quase 300 km² de floresta desmatados no ano. A esperança de melhoria em 2014 acabou de virar fumaça com os dados publicados recentemente dos sistemas de alerta do Imazon (SAD) e do Inpe (Deter). Para desespero dos gestores locais, o cenário é de aumento da devastação no município este ano.
Em Altamira, município recordista em devastação, reportagem revela: asfalto abriu caminho para máfia das queimadas, logo em seguida vem a pecuária e agricultura predatórias.
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