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Fonte: ISA |
O nome está relacionado ao rio Curuá, o grupo se identifica com o local que chegaram após migrarem do rio Tapajós. Localiza-se na margem direita do rio Curuá, no município de Altamira, em duas terras indígenas: Kuruáya e Xipaia. A língua falada pela etnia Kuruáya é da família linguística Tupi – Mundurukú, mas poucas pessoas falam a língua, a maioria fala português e alguns Xipaia.
Foram obrigados a trabalharem em seringais e na extração de peles de animais, até que, em 1885 sofreram ataques dos Munduruku vindo do oeste e dos Kaiapó vindo do leste e do sul. Ainda nos anos 80, sofreram invasões e ameaças de vida por empresas mineradoras, como Espeng Minérios e Minerais Ltda e Brasinor Mineração e Comércio Ltda, entre outras empresas, houve agressão dos garimpeiros que extraíram o ouro e causaram a poluição dos rios com mercúrio.
A economia do grupo é baseada na agricultura de mandioca brava, milho, fava, arroz, macaxeira, cará, batata-doce, inhame e abóbora. Os homens preparam a terra até o plantio e colheita, enquanto as mulheres e as crianças ajudavam a capinar, plantar e colher. Eles produzem também árvores frutíferas como abacateiro, bananeira, cajueiro, goiabeira, mamoeiro, mangueira, entre outros.
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Fonte: ISA |
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