terça-feira, 10 de maio de 2016

ETNIA KAYAPÓ

Fonte: ISA

Vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu. Se autodenominam Mebengokre, que significa “os homens do buraco”. O termo Kayapó foi designado por grupos vizinhos e significa "aqueles que se assemelham aos macacos".

A língua falada por eles é pertencente à família linguística Jê, do tronco Macro-Jê, sendo uma característica de maior abrangência étnica e leva ao reconhecimento de que participam de uma cultura comum.

As mulheres são responsáveis por produzirem os alimentos calóricos, sendo que as roças, cultivadas em um raio médio de quatro a seis quilômetros da aldeia, são geridas por elas. Cada família possui suas próprias roças, onde são produzidos batata-doce, milho, cana-de-açúcar, bananas e mandioca, além de frutas tropicais, algodão e tabaco.

Esse povo utiliza a queima da madeira de árvores para a produção de adubo, onde eles derrubam as árvores para a abertura das roças e as deixam ali por alguns meses, permitindo-as secarem para então queimar, os minerais continuam presentes nas cinzas, que formam camadas e servem como adubo.

As atividades masculinas são realizadas no lado de fora da casa, como a caça, pesca, principalmente de anta, caititu, veado, macacos, cutias e jabutis, além de caminhadas, fabricação de objetos e ferramentas. Há também caça de pássaros pelas suas plumas coloridas.

Fonte: ISA


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